Para quem sofre com a orelha de abano, o procedimento mais indicado é a otoplastia. Uma cirurgia com alta eficiência, mas que – como toda cirurgia – exige alguns cuidados após o procedimento. Mas, afinal, como funciona o pós-operatório da otoplastia?
Quais são os riscos, os cuidados necessários, as atividades que devem ser evitadas e até as mudanças na alimentação? Quando o assunto é fazer uma cirurgia, nada mais natural do que pensar no pós-operatório, não é mesmo?
Todas essas dúvidas são muito comuns e, por isso, preparamos este conteúdo completinho para que você tenha segurança antes de fazer a cirurgia e posso tirar várias das dúvidas mais comuns. Vamos lá?
Continue a leitura para conferir!
Sumário:
Como é o pós-operatório da otoplastia?
– O pós-operatório da otoplastia dói?
– Qual é o papel da faixa de compressão no pós-operatório da otoplastia?
– Como deve ser feita a higiene no pós-operatório da otoplastia?
– Quais os cuidados em relação ao exercícios físicos no pós-operatório da otoplastia?
– Como deve ser a alimentação durante o pós-operatório da otoplastia?
– Quais são os riscos de má cicatrização no pós-operatório da otoplastia?
– Quais são os riscos de formação de queloide após a otoplastia?
– Qual é o risco da orelhas de abano “voltar” após a otoplastia?
O que é otoplastia?
A otoplastia é um procedimento cirúrgico focado em corrigir deformidades ou imperfeições nas orelhas, particularmente a chamada orelha de abano, proporcionando uma aparência mais harmoniosa e simétrica. Essa intervenção é frequentemente procurada por indivíduos insatisfeitos com a forma e proeminência de suas orelhas.
Durante a otoplastia, o cirurgião remodela a cartilagem auricular e ajusta a posição das orelhas em relação à cabeça. Esse procedimento é realizado com o objetivo de melhorar a estética e a autoestima dos pacientes, proporcionando resultados naturais e satisfatórios.
A otoplastia é uma opção popular para quem busca aprimorar a aparência das orelhas de forma segura e eficaz. Um método comprovadamente mais eficiente do que tratamentos alternativos, como o uso de adesivos ou faixas ou soluções paliativas com fios para a correção de alguma imperfeição estética na orelha.
O que é orelha de abano?
Uma das condições que mais se beneficiam da otoplastia é justamente a orelha de abano, que acontece quando as orelhas se destacam mais do que o normal, em um ângulo mais aberto que o comum, afetando a harmonia facial. Essa característica não costuma vir acompanhada de outras condições (como dores ou comprometimento da audição) e tem fator genético, sendo causa de desconforto estético, baixa autoestima e – especialmente em idade escolar – bullying.
Dentro desse contexto, a otoplastia surge como a cirurgia plástica mais indicada para corrigir essa condição, reposicionando as orelhas de forma mais próxima à cabeça e criando uma aparência mais natural, também ajudando a elevar a autoestima de quem deseja corrigir a orelha de abano.
Como é o pós-operatório da otoplastia?
Agora que você já entendeu como é o procedimento cirúrgico e para qual condição ele é mais indicado, uma das dúvidas mais importantes é em relação ao pós-operatório da otoplastia. Por mais que seja eficiente, é preciso muito cuidado nessa etapa para não criar nenhum tipo de problema. Também vale destacar que muitas das vezes que o resultado final do procedimento não é aquele deseja isso ocorre, exatamente, por problemas nos cuidados pós-operatórios após a otoplastia.
Normalmente, é comum que os pacientes sintam algum desconforto, inchaço e sensibilidade nas orelhas após a cirurgia. Por conta disso, é fundamental seguir as orientações médicas com muito cuidado para garantir uma recuperação bem-sucedida.
Mas como as dúvidas são muitas, que tal olhar em detalhes como é o pós-operatório da otoplastia?
O pós-operatório da otoplastia dói?
A otoplastia, geralmente, envolve um desconforto moderado no pós-operatório, embora seja considerada uma cirurgia de baixo a médio impacto em termos de dor. É comum que os pacientes sintam sensibilidade nas orelhas após o procedimento, mas a intensidade da dor varia de pessoa para pessoa.
Os cirurgiões costumam prescrever medicamentos analgésicos para ajudar a controlar qualquer dor após a otoplastia. O que ajuda a tornar o processo de recuperação menos dolorido e a aliviar o desconforto nas primeiras fases pós-cirúrgicas.
Mas também é importante lembrar que a dor geralmente é mais intensa nas primeiras 24 a 48 horas após a cirurgia, diminuindo gradualmente à medida que o tempo passa. A utilização de bandagens ou faixas de compressão sobre as orelhas também auxilia na redução do inchaço e na minimização da dor.
Caso a dor seja insistente e/ou limitante, o paciente deve procurar a equipe que realizou a cirurgia. Em alguns casos pode ser prescrita uma nova medicação, mais forte, e se necessário será avaliado alguma intercorrência que possa ter acontecido.
Qual é o papel da faixa de compressão no pós-operatório da otoplastia?
Por falar nela, o uso da faixa de compressão sobre a orelha é uma prática fundamental no pós-operatório da otoplastia devido a vários motivos. Para começar, essa faixa ajuda na proteção das orelhas após o procedimento cirúrgico e contribui para uma recuperação bem-sucedida.
Primeiramente, a faixa de compressão ajuda a manter as orelhas na posição correta enquanto a cartilagem cicatriza e se firma. Isso é fundamental para garantir que as orelhas permaneçam na posição desejada, evitando que voltem à sua aparência anterior de “orelhas de abano”.
A compressão também minimiza o inchaço ao redor das orelhas, contribuindo para uma recuperação mais rápida e confortável. Além disso, a faixa protege as orelhas de qualquer pressão indesejada ou trauma físico acidental que possa ocorrer durante o período de recuperação.
A faixa também serve como lembrete constante para o paciente evitar movimentos bruscos ou tocar nas orelhas durante o processo de cicatrização, o que promove um ambiente de cura mais favorável e ajuda a evitar complicações.
Como deve ser feita a higiene no pós-operatório da otoplastia?
A higiene adequada no pós-operatório da otoplastia desempenha um papel vital na prevenção de infecções e na promoção de uma recuperação tranquila. E o mais importante aqui é seguir rigorosamente as orientações fornecidas pelo cirurgião plástico para garantir a limpeza adequada das orelhas.
Normalmente, após a otoplastia, as orelhas são cobertas com bandagens ou curativos especiais. Durante o período inicial de recuperação, é importante evitar molhar os curativos para prevenir infecções e a limpeza deve ser feita cuidadosamente com soluções específicas recomendadas pelo cirurgião.
Além disso, é fundamental manter as mãos limpas antes de tocar na área das orelhas para evitar a transferência de bactérias. Os pacientes devem evitar coçar, esfregar ou aplicar qualquer pressão nas orelhas durante o processo de cicatrização, pois isso pode comprometer os resultados e causar danos.
Compressas limpas e leves podem ser usadas para absorver qualquer umidade ou secreção que possa surgir, o que é natural em alguns casos. Além disso, os curativos devem ser trocados de acordo com as instruções médicas.
A higiene geral, como tomar banho, pode continuar normalmente, mas não se esqueça de ter muito cuidado para evitar que a água entre nas orelhas, pois isso pode levar a complicações. Seguindo esses cuidados, os riscos de infecções e complicações diminuem bastante. Também é essencial evitar que as orelhas recém operadas tenham contato com xampus, condicionadores e outros produtos do tipo.
Quais os cuidados em relação aos exercícios físicos no pós-operatório da otoplastia?
Durante as primeiras semanas após o procedimento, é importante evitar atividades físicas mais intensas e qualquer tipo de exercício que possa colocar pressão nas orelhas.
Atividades que envolvam o levantamento de peso (como academia ou crossfit), corrida, natação e esportes de contato devem ser adiadas até que o cirurgião plástico libere o paciente para retomar essas atividades.
Dois tipos de atividade física merecem atenção muito especial: aquelas que podem causar um grande aumento de pressão e circulação sanguínea na região (como levantar pesos ou ficar com a cabeça para baixo) e os esportes de contato (futebol, basquete e, claro, lutas). De maneira geral, as lutas são as últimas atividades que os pacientes são liberados para retornar.
Afinal, o movimento excessivo ou a exposição a impactos podem comprometer a cicatrização e causar desconforto. Após a liberação do profissional, também é importante começar com atividades leves, como caminhadas suaves, antes de retomar exercícios mais intensos.
Além disso, especialmente no começo, é importante proteger as orelhas durante a prática de esportes ou atividades ao ar livre, utilizando acessórios de proteção, quando necessário, para evitar qualquer trauma nas áreas cirúrgicas.
Como deve ser a alimentação durante o pós-operatório da otoplastia?
Outro cuidado importante após fazer a operação de otoplastia é a alimentação. E, por mais que poucas pessoas saibam, é interessante apostar em uma dieta mais equilibrada e suave, priorizando alimentos leves, ricos em nutrientes e com baixo teor de sódio.
Evitar alimentos muito condimentados, salgados ou que exijam mastigação intensa é importante para evitar movimentos bruscos das mandíbulas. Também é interessante se hidratar constantemente, evitando bebidas alcoólicas e cafeína, que podem interferir na cicatrização.
Quais são os riscos de má cicatrização no pós-operatório da otoplastia?
Os riscos de má cicatrização no pós-operatório da otoplastia podem incluir cicatrizes hipertróficas ou queloides, que são cicatrizes elevadas e visíveis. E outro risco é a infecção na área cirúrgica, que pode prejudicar o processo de cicatrização.
Movimentos bruscos ou trauma nas orelhas podem deslocar as suturas podem levar a resultados insatisfatórios. Por isso, é importante seguir as orientações médicas para minimizar esses riscos, garantindo uma recuperação tranquila e cicatrizes discretas após a otoplastia.
Quais são os riscos de formação de queloide após a otoplastia?
Como em todo procedimento cirúrgico, o risco de formação de queloide também existe no pós-operatório da otoplastia. Mas é uma condição que varia muito de situação para situação e é importante que o cirurgião avalie esses fatores para alertar o paciente antes da cirurgia.
Afinal, são várias as tendências que podem resultar na formação de queloide:
- Predisposição genética: indivíduos com histórico familiar de queloides têm maior probabilidade de desenvolvê-los após a cirurgia de otoplastia;
- Idade: crianças e adolescentes têm maior risco de formação de queloides devido à maior atividade celular em resposta à cirurgia;
- Localização da cirurgia: aproximação das orelhas ou regiões de maior tensão da pele pode aumentar a probabilidade de queloides;
- Histórico de queloides: indivíduos que tiveram queloides em procedimentos anteriores têm maior risco de desenvolver novamente.
Qual é o risco da orelha de abano “voltar” após a otoplastia?
A otoplastia é, sem dúvidas, o procedimento mais adequado para lidar com a orelha de abano, mas muitos pacientes têm receio de que a orelha volte à posição anterior após a cirurgia. A boa notícia é que os números e estudos mostram que as chances são muito pequenas.
De acordo com um estudo realizado pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, a taxa de recidiva (quando a orelha volta à posição natural) é de 3,3%. Dentro dos casos operados pelo Doutor Orelhinha, a taxa é ainda mais baixa, próxima de 2%.
Agora que você já entendeu tudo sobre o pós-operatório da otoplastia, o que acha de tirar as suas dúvidas sobre os valores da cirurgia com o Orelhinha? Entre em contato e fale com o nosso time de especialistas agora mesmo!